Tecnologia possibilita que alunos em fase de recuperação da saúde assistam aulas

Lucas Gonçalves de Carvalho tem 14 anos e sempre foi um aluno exemplar.  Segundo a sua mãe, Luzia Gonçalves, ele adora estudar, é um garoto calmo e muito inteligente. No nono ano da Emef Eizaburo Nomura, do Jardim Paulista, ele é apaixonado pelos estudos e sonha em ser médico oncologista.

Na quinta-feira (dia 12), ele recebeu em sua casa a visita dos gestores da Secretaria de Educação na rotineira aula que acontece durante o Atendimento Pedagógico Domiciliar, do qual vem participando há dois meses, enquanto se recupera do tumor ósseo que lhe atingiu um dos joelhos.

Lucas demonstrou muita alegria ao receber um Chromebook e participar – por intermédio de videoconferência – de uma dinâmica aula do professor de matemática Humberto Sena com os colegas da sua sala. “Gostei muito de participar da aula, de fazer os exercícios e de ver meu professor e meus amigos de turma”, disse.

O professor Benedito Xavier, que acompanha o jovem em casa, não poupou elogios ao aluno. “Ele tem muita força de vontade, é estudioso e brilhante. Aprendo mais com ele do que ensino”, relata.

Atendimento Pedagógico Domiciliar
A Secretaria de Educação de Barueri, por meio do Departamento de Educação Especializada, tem cumprido com excelência o direito de levar educação a todas as pessoas. Atualmente, cerca de 13 alunos da rede municipal estão recebendo o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD).

O APD é uma ação pedagógica criada para atender estudantes que não estejam capazes de frequentar a escola regularmente mediante uma doença ou um estado físico que necessita de período maior para convalescença.

De acordo com a secretária de Educação, Flávia Moreno, que acompanhou a aula com o estudante Lucas Gonçalves, a iniciativa de implementar tecnologia ao APD tem sido uma iniciativa muito positiva. “Essa experiência deixou claro o papel da tecnologia, que é aproximar pessoas, viabilizar encontros e assim humanizar as relações. A tecnologia é uma excelente ferramenta a serviço de uma educação com equidade.”

A psicopedagoga Deborah Leite do Departamento de Educação Especializada também comentou a importância das aulas domiciliares. “O Atendimento Pedagógico Domiciliar tem como objetivo viabilizar a equidade social, garantindo igualdade de condições para o acesso ao conhecimento e para a continuidade dos estudos de acordo com o currículo escolar vigente, oferecendo apoio pedagógico. A carga horária é adaptada às condições de saúde do aluno, que tem que ser residente do município”, explicou.

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